Vou me casar novamente. E agora?
25 Julho 2018
É natural e muito comum que pais separados vivam outros relacionamentos e formem novas famílias. Preparar os filhos para a mudança é importante pois ajuda no relacionamento e no bem-estar, principalmente, dos filhos.
O novo companheiro ou companheira pode ser visto pela criança como um estranho, por isso uma aproximação mais lenta pode facilitar o relacionamento. O pai ou mãe biológico também pode ajudar nessa fase para que a criança se sinta segura com as mudanças.
Em alguns casos, a criança pode sentir ciúmes do novo membro da família ou do meio-irmão, se tiver, e pode também ficar mais agressiva ou recolhida. Um estudo da Universidade de Brigham, nos Estados Unidos, identificou três fatores que contribuem para a aproximação entre as famílias:
Os pesquisadores identificaram que, geralmente, as frustrações ocorrem quando o padrasto/madrasta assume em excesso a autoridade dos pais ou quando interrompe o modo como as coisas são feitas na família. A falta de diálogo e de participação das crianças e adolescentes nos assuntos da casa também contribuem para dificultar a aproximação. Quanto mais ativas elas forem, melhor será o relacionamento. Mas isso só é possível quando o casal permite esse diálogo.
Ainda segundo o estudo americano, um dos erros mais comuns é quando o casal age como se nada tivesse mudado, como se o novo companheiro fosse um substituto e não alguém que chegou para contribuir. Outro erro comum é a mãe ou o pai assumir os dois papéis dentro de casa.
Fonte: Academia Americana de Pediatria e Universidade de Brigham
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.